A terapia gênica é uma nova concepção de tratamento de doenças baseada na modificação da expressão genética de uma pessoa com objetivos terapêuticos. A terapia gênica tem sido discutida para tratamento de doenças letais e incapacitantes, embora também com potencial na prevenção de doenças. A terapia gênica está ainda em estágio de desenvolvimento, sendo investigada em laboratórios de pesquisas básicas. Vários experimentos clínicos humanos preliminares foram iniciados para testar conceitos importantes que emergiram nesses estudos de laboratório.
A lógica da terapia gênica apoia-se na compreensão das bases genéticas da doença humana. É provavelmente seguro afirmar que os genes que nós herdamos de nossos pais influenciam virtualmente todas as doenças humanas. Uma combinação de aproximadamente 150.000 genes individuais constitui um ser humano. Há vários anos atrás, um esforço internacional foi lançado para identificar todos os genes humanos. Este esforço, chamado Projeto Genoma Humano, está bem desenvolvido e deverá ser completado na virada do século. O conjunto das variações na estrutura dos genes de uma pessoa definem características individuais como a altura e a cor dos olhos. Infelizmente, algumas dessas variações genéticas conduzem ao desenvolvimento de doenças. Muitas doenças genéticas são passadas de uma geração para outra através da herança de um único gene. Um exemplo é a doença de Huntington. Muitas outras características pessoais e doenças são influenciadas por uma conjunto de genes.
A lógica da terapia gênica apoia-se na compreensão das bases genéticas da doença humana. É provavelmente seguro afirmar que os genes que nós herdamos de nossos pais influenciam virtualmente todas as doenças humanas. Uma combinação de aproximadamente 150.000 genes individuais constitui um ser humano. Há vários anos atrás, um esforço internacional foi lançado para identificar todos os genes humanos. Este esforço, chamado Projeto Genoma Humano, está bem desenvolvido e deverá ser completado na virada do século. O conjunto das variações na estrutura dos genes de uma pessoa definem características individuais como a altura e a cor dos olhos. Infelizmente, algumas dessas variações genéticas conduzem ao desenvolvimento de doenças. Muitas doenças genéticas são passadas de uma geração para outra através da herança de um único gene. Um exemplo é a doença de Huntington. Muitas outras características pessoais e doenças são influenciadas por uma conjunto de genes.
A premissa básica da terapia gênica é corrigir a doença na sua raiz - os genes anormais. Existem essencialmente duas formas de terapia gênica, uma das quais é chamada terapia gênica somática, a qual envolve a manipulação da expressão genética de células que serão corrigidas no paciente, mas não em seus descendentes. Este é o tipo de terapia gênica que está sendo investigada atualmente no Instituto de Terapia Gênica Humana, como também em outros laboratórios do mundo. A outra forma de terapia gênica é chamada terapia gênica "germ line", abrangendo a modificação genética de células germes, as quais passarão a mudança para a próxima geração. Muito poucas pesquisas de "germ line" estão sendo conduzidas atualmente, devido principalmente a razões técnicas e éticas.
O desafio básico em terapia gênica é desenvolver meios para conduzir o material genético às células apropriadas do paciente, de maneira específica, eficiente e segura. Esse problema de "droga condutora", onde o gene é a droga, é particularmente desafiador para genes amplos e complexos que necessitam atingir os núcleos das células. Se os genes forem conduzidos adequadamente eles podem contribuir para a vida da célula e potencialmente levar a uma cura.
A tecnologia disponível da terapia gênica está baseada nas estratégias de condução de genes. Para fazer isso foram desenvolvidos veículos de entrega de genes, chamados vetores, os quais encapsulam genes terapêuticos para conduzir até as células. Muitos dos vetores atualmente em uso são baseados em versões atenuadas ou modificadas de vírus. Em bilhões de anos de evolução os vírus desenvolveram modos extraordinariamente eficientes de atingir as células e entregar genoma, que infelizmente conduzem às doenças. Nosso desafio é remover do vírus o componente que causa a doença e inserir genes recombinantes que sejam terapêuticos para o paciente. Os vírus modificados não podem se reproduzir no paciente, mas devem conservar a habilidade para conduzir o material genético eficientemente. Outra estratégia baseia-se em vetores sintéticos nos quais complexos de DNA, proteínas ou lipídios são formados de partículas com capacidade para transferir genes eficazmente.
As primeiras tentativas humanas de terapia gênica começaram em 1990 usando uma estratégia de terapia gênica ex vivo. Nessa aproximação, as células do paciente eram colhidas e cultivadas em laboratório e incubadas com vetores para modificar os genes. As células eram então colhidas e transplantadas de volta para o mesmo paciente. Os primeiros experimentos terapêuticos utilizando essa aproximação tentaram tratar duas desordens genéticas, incluindo crianças com uma forma de deficiência hereditária auto-imune, e também com crianças e adultos com níveis extremamente altos de colesterol. A especialidade tem evoluído rapidamente com aproximações mais práticas para a condução de genes baseada na assim denominada terapia gênica in vivo, na qual o vírus é administrado diretamente ao paciente. O primeiro modelo de terapia gênica in vivo foi baseado em uma versão atenuada do adenovirus no tratamento de fibrose cística. Os adenovirus têm um tropismo natural em pulmões associados com doenças respiratórias. Atualmente estão sendo investigados vários tipos de doenças como candidatos para a terapia gênica, incluindo doenças cardiovasculares, doenças infecciosas como AIDS, e câncer.
O desafio básico em terapia gênica é desenvolver meios para conduzir o material genético às células apropriadas do paciente, de maneira específica, eficiente e segura. Esse problema de "droga condutora", onde o gene é a droga, é particularmente desafiador para genes amplos e complexos que necessitam atingir os núcleos das células. Se os genes forem conduzidos adequadamente eles podem contribuir para a vida da célula e potencialmente levar a uma cura.
A tecnologia disponível da terapia gênica está baseada nas estratégias de condução de genes. Para fazer isso foram desenvolvidos veículos de entrega de genes, chamados vetores, os quais encapsulam genes terapêuticos para conduzir até as células. Muitos dos vetores atualmente em uso são baseados em versões atenuadas ou modificadas de vírus. Em bilhões de anos de evolução os vírus desenvolveram modos extraordinariamente eficientes de atingir as células e entregar genoma, que infelizmente conduzem às doenças. Nosso desafio é remover do vírus o componente que causa a doença e inserir genes recombinantes que sejam terapêuticos para o paciente. Os vírus modificados não podem se reproduzir no paciente, mas devem conservar a habilidade para conduzir o material genético eficientemente. Outra estratégia baseia-se em vetores sintéticos nos quais complexos de DNA, proteínas ou lipídios são formados de partículas com capacidade para transferir genes eficazmente.
As primeiras tentativas humanas de terapia gênica começaram em 1990 usando uma estratégia de terapia gênica ex vivo. Nessa aproximação, as células do paciente eram colhidas e cultivadas em laboratório e incubadas com vetores para modificar os genes. As células eram então colhidas e transplantadas de volta para o mesmo paciente. Os primeiros experimentos terapêuticos utilizando essa aproximação tentaram tratar duas desordens genéticas, incluindo crianças com uma forma de deficiência hereditária auto-imune, e também com crianças e adultos com níveis extremamente altos de colesterol. A especialidade tem evoluído rapidamente com aproximações mais práticas para a condução de genes baseada na assim denominada terapia gênica in vivo, na qual o vírus é administrado diretamente ao paciente. O primeiro modelo de terapia gênica in vivo foi baseado em uma versão atenuada do adenovirus no tratamento de fibrose cística. Os adenovirus têm um tropismo natural em pulmões associados com doenças respiratórias. Atualmente estão sendo investigados vários tipos de doenças como candidatos para a terapia gênica, incluindo doenças cardiovasculares, doenças infecciosas como AIDS, e câncer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário