A água é um dos meios de cura, um veículo de calor ou frio para o corpo. Aplicada ao corpo, opera nele modificações que atingem, em primeiro lugar, o sistema nervoso, o qual, por sua vez, age sobre o aparelho circulatório, produzindo efeitos sobre regularização do calor corporal. As reações da aplicação da água são portanto, três: nervosa; circulatória e térmica.
História
O valor da água na vida é reconhecido práticamente por todas as culturas, o seu efeito na saúde possívelmente originou-se nas instalações de higiene proto-indianas (2500 aC) e banhos Caldeus. Na civilização grega por volta de 500 aC. os templos de Asclépio situavam-se próximo das fontes e incluiam locais de banho.
A noção de que água integra a composição do corpo e do universo ocorre simultâneamente nas civilizaçoes orientais da china e índia que concebem estes como uma relação entre os cinco elementos: água, ar, terra, fogo e éter (na Ìndia) ou madeira (na China). Os gregos descreviam apenas 4 elementos (água, fogo, terra e ar).
Este reconhecimento "teórico" e as proposições que deste decorrem, com banhos (aquecidos ou resfriados), dietas, etc. marcam, o final da medicina dos deuses e demônios e dão início aos princípios racionais de diagnóstico, prognóstico e tratamento onde a hidroterapia (das palavras gregas hydor (água) e therapeia (cura), ainda fazem parte das intervenções.
A medicina romana manteve o tratamento por água aquecida/resfriada que passou a ter ampla utilização. Termas (em Latim: Thermae) era o nome usado pelos romanos para designar os locais destinados aos banhos públicos.
Esses banhos públicos podiam ter diversas finalidades, entre as quais a higiene corporal e a terapia pela água com propriedades medicinais; em geral as manhãs eram reservadas às mulheres e as tardes aos homens e a decadência do império romano alterou todas as regras.
Em 313 na cidade de Milão, Constantino, Imperador romano do Ocidente e Licínio, Imperador romano do Oriente preparam um documento (edito) enviado a todos os governadores das Províncias, onde se consagra o princípio da liberdade religiosa e/ou proibição do paganismo e segundo alguns autores inclusive dos banhos públicos.
A expressão termalismo também é utilizada para designar as diversas técnicas e práticas da hidroterapia, de acordo com Quintela os locais onde se práticam tais intervenções são designadas por Balneários, Termas, Casas de Banho, Estâncias Termais ou Hidrominerais, Caldas diversas cidades ao longo do século XIX e XX foram assim designadas no processo, segundo a referida autora de legitimação dessa antiga prática da "medicina religiosa".
Medicina Natural
Por volta de finais do século XIX e início do século XX desenvolve-se um retorno às teorias hipocráticas vitalistas, em oposição ao reducionismo da teoria dos germens, das teorias da síntese orgânica e materialismo positivista. A Naturopatia ou Medicina Natural onde as proposições de Sebastian Kneipp (Bavaria, 1821 - 1897); Louis Kuhne (Leipzig 1835 - 1901) com sua nova ciência de curar e Manuel Lezaeta Acharán (Chile 1881 - 1959) com sua doutrina térmica são expoentes significativos dessa busca pela condição ideal de existência onde o contacto com com a água limpa e outras maravilhas da vida natural é essencial. (Bontempo; Hoisel)
Até hoje apesar de das diversidade de correntes e tendências, especialmente quanto a prescrição dietética (vegetarianos, ovo-lacto-vegetarianos, crúdivoros, macrobióticos, etc.) a hidroterapia se mantém enquanto prática terapêutica. Recentemente destaca sua associação às medicinas orientais e o seu desenvolvimento como técnica de fisioterapia.
Os esteticistas utilizam diferentes substâncias (lamas, sais minerais, mel, ervas) aromáticas e nutritivas para deter o processo de envelhecimento.
Água fria
A água fria excita fortemente a sensibilidade periférica, e a excitação experimentada é levada, por via centrípeta, até os centros corticais, produzindo diversos reflexos, dos quais para nós os mais interessantes ocorrem na periferia, nos vasos superficiais e nos órgãos subjacentes, na pele.
O sistema nervoso sensitivo, excitado na totalidade das suas ramificações periféricas, é estimulado e melhorado nas suas funções, produzindo, no indivíduo, uma sensação de bem estar, e a pessoa se sente reanimada, alegre disposta para o trabalho. O sistema nervoso recupera o seu tom. Por isso se pode dizer que a água fria é um tônico para o sistema nervoso. A aplicação de água fria ao corpo ao mesmo tempo tônica e sedativa, regulariza as funções nervosas e é indicada na luxação.
Água quente
Há fortes indicações de que os asiáticos começaram e difundiram a prática em aproximadamente 2400 aC. O Ofurô é um tipo de banheira feita no Japão para o usuário tomar banho com temperatura da água entre os 36 e 40°C. Seu maior benefício é a limpeza de pele e descontração muscular.
O banho quente seguido de água fria (contraste) está associado à efeitos vasculares e condicionamentos da hemodinâmica, segundo os naturopatas.
A Hidroterapia e a Fisioterapia
A Fisioterapia utiliza diferentes combinações de exercícios na água quente e fria, tornando a utilização da água, tanto em piscinas quanto em banheiras terapêuticas, um dos recursos mais famosos e utilizados por profissionais fisioterapeutas pelas suas propriedades físicas, além de proporcionar prazer ao paciente.
O valor da água na vida é reconhecido práticamente por todas as culturas, o seu efeito na saúde possívelmente originou-se nas instalações de higiene proto-indianas (2500 aC) e banhos Caldeus. Na civilização grega por volta de 500 aC. os templos de Asclépio situavam-se próximo das fontes e incluiam locais de banho.
A noção de que água integra a composição do corpo e do universo ocorre simultâneamente nas civilizaçoes orientais da china e índia que concebem estes como uma relação entre os cinco elementos: água, ar, terra, fogo e éter (na Ìndia) ou madeira (na China). Os gregos descreviam apenas 4 elementos (água, fogo, terra e ar).
Este reconhecimento "teórico" e as proposições que deste decorrem, com banhos (aquecidos ou resfriados), dietas, etc. marcam, o final da medicina dos deuses e demônios e dão início aos princípios racionais de diagnóstico, prognóstico e tratamento onde a hidroterapia (das palavras gregas hydor (água) e therapeia (cura), ainda fazem parte das intervenções.
A medicina romana manteve o tratamento por água aquecida/resfriada que passou a ter ampla utilização. Termas (em Latim: Thermae) era o nome usado pelos romanos para designar os locais destinados aos banhos públicos.
Esses banhos públicos podiam ter diversas finalidades, entre as quais a higiene corporal e a terapia pela água com propriedades medicinais; em geral as manhãs eram reservadas às mulheres e as tardes aos homens e a decadência do império romano alterou todas as regras.
Em 313 na cidade de Milão, Constantino, Imperador romano do Ocidente e Licínio, Imperador romano do Oriente preparam um documento (edito) enviado a todos os governadores das Províncias, onde se consagra o princípio da liberdade religiosa e/ou proibição do paganismo e segundo alguns autores inclusive dos banhos públicos.
A expressão termalismo também é utilizada para designar as diversas técnicas e práticas da hidroterapia, de acordo com Quintela os locais onde se práticam tais intervenções são designadas por Balneários, Termas, Casas de Banho, Estâncias Termais ou Hidrominerais, Caldas diversas cidades ao longo do século XIX e XX foram assim designadas no processo, segundo a referida autora de legitimação dessa antiga prática da "medicina religiosa".
Medicina Natural
Por volta de finais do século XIX e início do século XX desenvolve-se um retorno às teorias hipocráticas vitalistas, em oposição ao reducionismo da teoria dos germens, das teorias da síntese orgânica e materialismo positivista. A Naturopatia ou Medicina Natural onde as proposições de Sebastian Kneipp (Bavaria, 1821 - 1897); Louis Kuhne (Leipzig 1835 - 1901) com sua nova ciência de curar e Manuel Lezaeta Acharán (Chile 1881 - 1959) com sua doutrina térmica são expoentes significativos dessa busca pela condição ideal de existência onde o contacto com com a água limpa e outras maravilhas da vida natural é essencial. (Bontempo; Hoisel)
Até hoje apesar de das diversidade de correntes e tendências, especialmente quanto a prescrição dietética (vegetarianos, ovo-lacto-vegetarianos, crúdivoros, macrobióticos, etc.) a hidroterapia se mantém enquanto prática terapêutica. Recentemente destaca sua associação às medicinas orientais e o seu desenvolvimento como técnica de fisioterapia.
Os esteticistas utilizam diferentes substâncias (lamas, sais minerais, mel, ervas) aromáticas e nutritivas para deter o processo de envelhecimento.
Água fria
A água fria excita fortemente a sensibilidade periférica, e a excitação experimentada é levada, por via centrípeta, até os centros corticais, produzindo diversos reflexos, dos quais para nós os mais interessantes ocorrem na periferia, nos vasos superficiais e nos órgãos subjacentes, na pele.
O sistema nervoso sensitivo, excitado na totalidade das suas ramificações periféricas, é estimulado e melhorado nas suas funções, produzindo, no indivíduo, uma sensação de bem estar, e a pessoa se sente reanimada, alegre disposta para o trabalho. O sistema nervoso recupera o seu tom. Por isso se pode dizer que a água fria é um tônico para o sistema nervoso. A aplicação de água fria ao corpo ao mesmo tempo tônica e sedativa, regulariza as funções nervosas e é indicada na luxação.
Água quente
Há fortes indicações de que os asiáticos começaram e difundiram a prática em aproximadamente 2400 aC. O Ofurô é um tipo de banheira feita no Japão para o usuário tomar banho com temperatura da água entre os 36 e 40°C. Seu maior benefício é a limpeza de pele e descontração muscular.
O banho quente seguido de água fria (contraste) está associado à efeitos vasculares e condicionamentos da hemodinâmica, segundo os naturopatas.
A Hidroterapia e a Fisioterapia
A Fisioterapia utiliza diferentes combinações de exercícios na água quente e fria, tornando a utilização da água, tanto em piscinas quanto em banheiras terapêuticas, um dos recursos mais famosos e utilizados por profissionais fisioterapeutas pelas suas propriedades físicas, além de proporcionar prazer ao paciente.
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