Uma nova esperança na busca de uma cura para a ataxia

Cientistas em Melbourne, Austrália, fizeram uma descoberta na busca de uma cura para a ataxia de Friedreich, uma Uma nova esperança na busca de uma cura para a ataxiadoença genética sem tratamento conhecido e que causa a lenta degeneração do sistema nervoso e morte prematura.

Equipas da Universidade de Melbourne e do Instituto Monash de Investigação Médica conseguiram sintetizar células estaminais pluripotentes a partir da pele de pessoas que padecem de ataxia de Friedreich, o que poderá significar um avanço significativo na procura de uma cura à base de medicamentos, ou mesmo a utilização directa como tratamento...

Este trabalho tem sido aclamado como estando na vanguarda da pesquisa mundial sobre a doença que afecta centenas de australianos. 

A ataxia de Friedreich manifesta-se na adolescência, com os genes faltosos a causarem níveis baixos de uma proteína vital para a entrega de ferro às células nervosas e cardíacas. As pessoas que padecem desta doença geralmente começam por perder o seu equilíbrio e coordenação, desenvolvem problemas cardíacos e, frequentemente, diabetes.

Mirella Dottori, da Universidade de Melbourne, diz que a chave para esta nova abordagem se deve às células estaminais “pluripotentes induzidas” do Instituto Monash, que foram sintetizadas a partir da pele de pacientes com ataxia de Friedreich.

O Dr. Paul Verma, o líder do programa de investigação das células estaminais do Instituto Monash de Investigação Médica, criou, no inicio do ano passado, o 1.º iPS de células na Austrália.

A Dra. Dottori e a sua colega, a Dra. Alice Pebay, “levaram” essas células a tornarem-se células nervosas e cardíacas, o que pode ser estudado para um melhor entendimento da doença.

Essas mesmas células também podem ser utilizadas para testar os medicamentos existentes, de maneira a verificar se conseguem reverter o efeito do gene faltoso. E podem mesmo ser utilizadas em “terapia regenerativa”, através da correcção do gene faltoso, com a reimplantação das células em pacientes com ataxia de Friedreich.

“É muito excitante – estão abertas novas portas”, diz a Dra. Dottori.

Esta investigação foi saudada por Carrie Beetham, 32 anos, de Hawthorn, que descobriu que tinha ataxia de Friedreich na adolescência.

“Eu sabia que tinha que andar em cadeira de rodas em determinada altura, mas nunca pensei que a evolução da doença fosse tão rápida. É uma questão de mantermo-nos fortes. O principal é sermos positivos, tentar aproveitar a vida o máximo que pudermos, tentar permanecer esperançosos.”

6 comentários:

  1. Eu tenho ataxia, tem sido muito difícil..ainda está no início mas já tenho bastante desequilíbrio. É muito triste saber que vou parar de caminhar, de falar, e que vou ficar dependente de outras pessoas para fazer tudo. .

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    1. Bem na minha família são 3 irmãos e eu que temos, é bastante difícil aceitar. tenho 37 anos,tb estou na fase inicial, faço natação, musculação, pilates e fono.Estou lutando vamos ver no que vai dar!abraços

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    2. Olá Carlos
      Vc tem ataxia de Friedrich? Tbm tenho sou de SP pode estar me chamando no wathsapp? 11962777333

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  2. Sei bem como é,a minha fase ja ê avançada .Primeiramente tive desequilíbrio depois problema cardíaco

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    1. Vc tem ataxia de Friedrich? Tbm tenho sou de SP pode estar me chamando no wathsapp? 11962777333

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  3. Está bem difícil pra mim estou na fase inicial tenho muita dificuldade de andar

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