A RPG - Reeducação Postural Global, considerada uma especialidade fisioterapêutica, é uma técnica bastante recente, nasceu na França com o trabalho desenvolvido inicialmente por Madame Meziere, fisioterapeuta que achava que o que se fazia naquela ocasião dentro da fisioterapia deixava muito a desejar. A partir de trabalhos desenvolvidos com seus pacientes, desenvolveu esta técnica que integra músculos e esqueleto. A partir dos estudos de Madame Meziere, o fisioterapeuta francês Phillippe Souchard, reconhecido hoje mundialmente como o criador da RPG, realizou profundos estudos sobre anatomia dos animais e do ser humano, desenvolvendo e aperfeiçoando a técnica e chegando ao método de campo fechado que é a RPG, ou seja, a análise e cuidado do ser humano de forma global, holística. O paciente é visto de forma integrada, buscando-se a origem de sua dor, de seus problemas e não somente o alívio do sintoma.
Partindo do sintoma para chegar até a causa de uma dor ou um problema no sistema músculo-esquelético, a RPG trata o indivíduo e não a doença, porque cada um de nós tem a sua própria resistência à agressão e sua própria maneira de reagir a ela, muitas vezes adotando padrões individuais para evitar uma dor ou um bloqueio.
O que nos mantém de pé contra a gravidade é a cadeia de músculos estáticos. Para exercer esta função antigravitacional, que requer um estado de contração parcial, os músculos estáticos têm um alto teor de tecido conjuntivo e um tônus elevado. Por isso eles tendem a se tornar hipertônicos, hipoflexíveis e encurtados, especialmente em casos de patologias ou estresse, podendo causar desvios em ossos e articulações.
Para produzir movimento, nós usamos a cadeia dos músculos dinâmicos. Para esta função de aplicar força intermitente, os músculos dinâmicos têm menos tecido conjuntivo e baixo tônus. Daí a tendência a tornarem-se excessivamente flácidos e hipotônicos, como por exemplo, os músculos abdominais de pessoas sedentárias.
Quando um paciente se queixa de uma dor aguda no ombro imediatamente após um acidente, a origem desta dor é clara e um tratamento local, geralmente, é suficiente. Mas um outro paciente pode ter um dos ombros mais elevado para não colocar muito peso sobre um tornozelo torcido do lado oposto. Neste caso, uma cadeia de compensações provavelmente terá começado nos músculos da panturrilha, que aumentaram seu tônus para proteger a articulação do tornozelo, o que, por sua vez, poderá ter aumentado o tônus dos músculos isquiotibiais e dos eretores da coluna, culminando com a elevação do ombro. Se este ombro for mantido permanentemente naquela posição, é possível que o paciente acabe tendo uma dor no ombro. É natural que o fisioterapeuta não espere que o paciente consiga correlacionar a dor de agora com um fato ocorrido há algum tempo. Somente através da RPG o fisioterapeuta pode estabelecer esta conexão entre o sintoma (a dor no ombro) e a causa do problema (a retração da cadeia muscular após a torção do tornozelo).
O fisioterapeuta trabalha com o paciente, contra a patologia. Durante cada sessão o fisioterapeuta emprega microajustes em alongamento numa série de posturas suaves e progressivas (de pé, sentado ou deitado).
A RPG requer do paciente uma participação muito ativa. Durante a sessão ele trabalha seu corpo, alongando os músculos estáticos ao mesmo tempo em que fortalece os músculos dinâmicos, seguindo a cadeia que está causando a dor e/ou outros problemas.
A RPG pode ser indicada sem limite de idade, para a maioria das patologias do sistema músculo-esquelético, agudas ou crônicas, com sintomas de dor, como hérnia de disco, problemas de coluna (escoliose, hiperlordose, hipercifose, torcicolo, cervicalgia), lombalgias, ciáticas, algumas doenças reumáticas (artorse, bursite, tendinite), lesões articulares e pós-traumáticas, enxaqueca, asma, distúrbios digestivos e distúrbios circulatórios; e também para aquelas sem a presença de dor, como escolioses (desvios de coluna), desvios dos pés e dos joelhos, e outras. Todavia, existem limitações para sua indicação e para quem está habilitado a realizá-la.
O que nos mantém de pé contra a gravidade é a cadeia de músculos estáticos. Para exercer esta função antigravitacional, que requer um estado de contração parcial, os músculos estáticos têm um alto teor de tecido conjuntivo e um tônus elevado. Por isso eles tendem a se tornar hipertônicos, hipoflexíveis e encurtados, especialmente em casos de patologias ou estresse, podendo causar desvios em ossos e articulações.
Para produzir movimento, nós usamos a cadeia dos músculos dinâmicos. Para esta função de aplicar força intermitente, os músculos dinâmicos têm menos tecido conjuntivo e baixo tônus. Daí a tendência a tornarem-se excessivamente flácidos e hipotônicos, como por exemplo, os músculos abdominais de pessoas sedentárias.
Quando um paciente se queixa de uma dor aguda no ombro imediatamente após um acidente, a origem desta dor é clara e um tratamento local, geralmente, é suficiente. Mas um outro paciente pode ter um dos ombros mais elevado para não colocar muito peso sobre um tornozelo torcido do lado oposto. Neste caso, uma cadeia de compensações provavelmente terá começado nos músculos da panturrilha, que aumentaram seu tônus para proteger a articulação do tornozelo, o que, por sua vez, poderá ter aumentado o tônus dos músculos isquiotibiais e dos eretores da coluna, culminando com a elevação do ombro. Se este ombro for mantido permanentemente naquela posição, é possível que o paciente acabe tendo uma dor no ombro. É natural que o fisioterapeuta não espere que o paciente consiga correlacionar a dor de agora com um fato ocorrido há algum tempo. Somente através da RPG o fisioterapeuta pode estabelecer esta conexão entre o sintoma (a dor no ombro) e a causa do problema (a retração da cadeia muscular após a torção do tornozelo).
O fisioterapeuta trabalha com o paciente, contra a patologia. Durante cada sessão o fisioterapeuta emprega microajustes em alongamento numa série de posturas suaves e progressivas (de pé, sentado ou deitado).
A RPG requer do paciente uma participação muito ativa. Durante a sessão ele trabalha seu corpo, alongando os músculos estáticos ao mesmo tempo em que fortalece os músculos dinâmicos, seguindo a cadeia que está causando a dor e/ou outros problemas.
A RPG pode ser indicada sem limite de idade, para a maioria das patologias do sistema músculo-esquelético, agudas ou crônicas, com sintomas de dor, como hérnia de disco, problemas de coluna (escoliose, hiperlordose, hipercifose, torcicolo, cervicalgia), lombalgias, ciáticas, algumas doenças reumáticas (artorse, bursite, tendinite), lesões articulares e pós-traumáticas, enxaqueca, asma, distúrbios digestivos e distúrbios circulatórios; e também para aquelas sem a presença de dor, como escolioses (desvios de coluna), desvios dos pés e dos joelhos, e outras. Todavia, existem limitações para sua indicação e para quem está habilitado a realizá-la.
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