Espasticidade é quando ocorre um aumento do tônus muscular, envolvendo hipertonia e hiperreflexia, no momento da contração muscular, causado por uma condição neurológica anormal. Os músculos espásticos são mais resistentes à contração do que os músculos normais e também custam mais a se relaxar, permanecendo contraídos por um período de tempo mais longo. É um dos distúrbios motores mais frequentes e incapacitantes que correm em pessoas com lesões no sistema nervoso.[1]
Ela causa um déficit motor que compromete a realização das tarefas diárias e limita a funcionabilidade dos membros afetados. É causada por uma condição neurológica anormal resultante de uma lesão no cérebro. A espasticidade pode ser observada nas lesões dos neurônio Córtico-retículo bulbo-espinhais. Quando não são tratadas podem agravar podem levar a atrofia muscular e deformidades.
Ela causa um déficit motor que compromete a realização das tarefas diárias e limita a funcionabilidade dos membros afetados. É causada por uma condição neurológica anormal resultante de uma lesão no cérebro. A espasticidade pode ser observada nas lesões dos neurônio Córtico-retículo bulbo-espinhais. Quando não são tratadas podem agravar podem levar a atrofia muscular e deformidades.
Escala Modificada Ashworth
Usada na avaliação da gravidade da espasticidade, varia de 0 a 4:
* 0 nenhum aumento no tônus muscular;
* 1 Leve aumento do tônus muscular, manifestado por uma tensão momentânea ou por resistência mínima, no final da amplitude de movimento articular (ADM), quando a região é movida em flexão ou extensão;
* 1+ Leve aumento do tônus muscular, manifestado por tensão abrupta, seguida de resistência mínima em menos da metade da ADM restante;
* 2 Aumento mais marcante do tônus muscular, durante a maior parte da ADM, mas a região é movida facilmente;
* 3 Considerável aumento do tônus muscular, o movimento passivo é difícil;
* 4 Parte afetada rígida em flexão ou extensão.
Tratamento
A fisioterapia ajuda a alivar os sintomas, diminuir a progressão, melhorar a coordenação motora e a funcionalidade sendo um dos tratamentos mais usados e eficazes contra os distúrbios motores com ou sem o auxílio de órteses.
Estimulação elétrica funcional também pode ser usada independente do tempo de lesão sendo mais eficazes em casos leves e moderados.
A terapia ocupacional pode ser usada para treinar o indivíduo em atividades práticas e funcionais trazendo diversos benefícios aos pacientes.
Vários tratamentos medicamentosos também são eficazes para reduzir o tônus muscular e controlar os reflexos e melhorar a qualidade de vida. Os remédios mais utilizados são Benzodiazepínicos como Diazepam e antiespasmódicos como Baclofeno, ambos causam sonolência.
Injeção com fenol podem ser feitas para destruir a bainha de mielina das fibras sem danificar o tubo endoneural diminuindo assim o tônus muscular. Pode causar dor e dormência no local. Porém em 10 a 30% dos casos ela diminui a sensibilidade no local.
Caso outros tramentos não resolvam podem usadas injeções de toxinas botulínicas do tipo A (TBA) para bloquear a liberação da acetilcolina na terminação dos neurônios (pré-sináptica). Os efeitos levam entre 3 a 10 dias para serem sentidos. Esse tratamento é contra indicado no caso de haverem outras doenças associadas no local, alergia ao botox e no caso de grávidas ou lactantes.
Referências
1. Leitão AV, Musse CAI, Granero LHM, Rossetto R, Pavan K, Lianza S. Espasticidade: Avaliação Clínica. Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação. 26 de junho de 2006.
Usada na avaliação da gravidade da espasticidade, varia de 0 a 4:
* 0 nenhum aumento no tônus muscular;
* 1 Leve aumento do tônus muscular, manifestado por uma tensão momentânea ou por resistência mínima, no final da amplitude de movimento articular (ADM), quando a região é movida em flexão ou extensão;
* 1+ Leve aumento do tônus muscular, manifestado por tensão abrupta, seguida de resistência mínima em menos da metade da ADM restante;
* 2 Aumento mais marcante do tônus muscular, durante a maior parte da ADM, mas a região é movida facilmente;
* 3 Considerável aumento do tônus muscular, o movimento passivo é difícil;
* 4 Parte afetada rígida em flexão ou extensão.
Tratamento
A fisioterapia ajuda a alivar os sintomas, diminuir a progressão, melhorar a coordenação motora e a funcionalidade sendo um dos tratamentos mais usados e eficazes contra os distúrbios motores com ou sem o auxílio de órteses.
Estimulação elétrica funcional também pode ser usada independente do tempo de lesão sendo mais eficazes em casos leves e moderados.
A terapia ocupacional pode ser usada para treinar o indivíduo em atividades práticas e funcionais trazendo diversos benefícios aos pacientes.
Vários tratamentos medicamentosos também são eficazes para reduzir o tônus muscular e controlar os reflexos e melhorar a qualidade de vida. Os remédios mais utilizados são Benzodiazepínicos como Diazepam e antiespasmódicos como Baclofeno, ambos causam sonolência.
Injeção com fenol podem ser feitas para destruir a bainha de mielina das fibras sem danificar o tubo endoneural diminuindo assim o tônus muscular. Pode causar dor e dormência no local. Porém em 10 a 30% dos casos ela diminui a sensibilidade no local.
Caso outros tramentos não resolvam podem usadas injeções de toxinas botulínicas do tipo A (TBA) para bloquear a liberação da acetilcolina na terminação dos neurônios (pré-sináptica). Os efeitos levam entre 3 a 10 dias para serem sentidos. Esse tratamento é contra indicado no caso de haverem outras doenças associadas no local, alergia ao botox e no caso de grávidas ou lactantes.
Referências
1. Leitão AV, Musse CAI, Granero LHM, Rossetto R, Pavan K, Lianza S. Espasticidade: Avaliação Clínica. Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação. 26 de junho de 2006.
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