Objetivos: Sabe-se que o cerebelo desempenha um papel funcional fundamental tanto no aprendizado quanto no controle motor. Daí, explica-se a controvérsia gerada pelo treinamento fisioterápico em pacientes portadores de degeneração cerebelar. No presente estudo, examinamos a eficácia de um treinamento intensivo de coordenação com duração de quatro semanas em 16 pacientes portadores de ataxia progressiva devido à degeneração cerebelar (n = 10, ou seja 10 indivíduos) ou degeneração devido a razões aferentes (n = 6, ou seja 6 indivíduos).
Métodos: Os efeitos foram avaliados por escalas de classificação clínica de ataxia, pontuações de atingir meta, e análise quantitativa de movimentos. Foram realizadas quatro avaliações: oito semanas antes, imediatamente antes, imediatamente depois e oito semanas depois do treinamento. Para fins de controle para conhecermos a variabilidade da progressão da doença, usamos um desenho de controle intraindividual, em que se compararam as alterações de desempenho com e sem treinamento.
Resultados: Melhoras significativas no desempenho motor, além da redução dos sintomas de ataxia foram observadas na pontuação clínica pós-treinamento e se sustentaram na avaliação de acompanhamento. Os pacientes portadores predominantemente de ataxia cerebelar mostraram uma melhora maior do que os que têm ataxia aferente em diversos aspectos da marcha como velocidade, queda lateral, e coordenação intramembros. Em pacientes com ataxia cerebelar, mas sem aferente, de modo consistente, melhoraram significativamente na regulação do equilíbrio estático e do dinâmico.
Conclusão: Em pacientes com ataxia cerebelar, o treinamento de coordenação melhora o desempenho motor e reduz os sintomas de ataxia, possibilitando uma maior independência na vida cotidiana. Os efeitos do treinamento foram mais visíveis em pacientes sem os caminhos aferentes afetados, Em ambos os grupos, o treinamento contínuo parece ser crucial na estabilização das melhoras e deve se tornar o padrão de cuidados.
Nível de evidência: Este estudo oferece evidência de Classe III de que o treinamento de coordenação melhora o desempenho motor e reduz os sintomas em pacientes com ataxia progressiva cerebelar.
Resultados: Melhoras significativas no desempenho motor, além da redução dos sintomas de ataxia foram observadas na pontuação clínica pós-treinamento e se sustentaram na avaliação de acompanhamento. Os pacientes portadores predominantemente de ataxia cerebelar mostraram uma melhora maior do que os que têm ataxia aferente em diversos aspectos da marcha como velocidade, queda lateral, e coordenação intramembros. Em pacientes com ataxia cerebelar, mas sem aferente, de modo consistente, melhoraram significativamente na regulação do equilíbrio estático e do dinâmico.
Conclusão: Em pacientes com ataxia cerebelar, o treinamento de coordenação melhora o desempenho motor e reduz os sintomas de ataxia, possibilitando uma maior independência na vida cotidiana. Os efeitos do treinamento foram mais visíveis em pacientes sem os caminhos aferentes afetados, Em ambos os grupos, o treinamento contínuo parece ser crucial na estabilização das melhoras e deve se tornar o padrão de cuidados.
Nível de evidência: Este estudo oferece evidência de Classe III de que o treinamento de coordenação melhora o desempenho motor e reduz os sintomas em pacientes com ataxia progressiva cerebelar.
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