O déficit de nutrientes também é associado à doença de Parkinson.
Três novos estudos mostram que manter boas doses de vitaminas D e E no organismo é bom para a saúde, especialmente do cérebro. Uma pesquisa na revista "Archives of Neurology" comprovou que o primeiro nutriente ajuda a prevenir demências, como o mal de Alzheimer. E a falta de vitamina D causa declínio cognitivo e falhas de memória em idosos, segundo artigo na "Archives of Internai Medicine". Outro trabalho, também na "Archives of Neurology", diz que esta vitamina protege contra o mal de Parkinson.
Três novos estudos mostram que manter boas doses de vitaminas D e E no organismo é bom para a saúde, especialmente do cérebro. Uma pesquisa na revista "Archives of Neurology" comprovou que o primeiro nutriente ajuda a prevenir demências, como o mal de Alzheimer. E a falta de vitamina D causa declínio cognitivo e falhas de memória em idosos, segundo artigo na "Archives of Internai Medicine". Outro trabalho, também na "Archives of Neurology", diz que esta vitamina protege contra o mal de Parkinson.
Mas não adianta sair se entupindo de suplementos: o certo é fazer alimentação equilibrada. Para saber mais sobre o poder da vitamina E, a equipe de Elizabeth Devore, do Centro Médico Erasmus, em Roterdã, acompanhou 5.395 pessoas, de 55 anos ou mais, sem demência, entre 1990 e 1993. Elas passaram por entrevistas (incluindo tipo de dieta) e exames. Então os autores analisaram quatro antioxidantes: vitaminas E (algumas fontes foram margarina, óleos de girassol e soja) e C (laranja, kiwi, melão, couve-flor e pimentão), betacaroteno (cennoura, espinafre, rúcula e tomate) e flavonoides (chás, cebola, maçã e cenoura).
Depois de 9,6 anos, 465 tiveram demência, sendo 365 Alzheimer. Médicos viram que um terço que consumiu mais vitamina E (média de 18,5 mg por dia) foi 25% menos propenso a ter demência do que voluntários que ingeriram cerca de 9 mg por dia. Não houve relação entre níveis de vitamina C, betacaroteno e flavonoides e risco de demência.
Falta de substância leva à perda de neurônios
Segundo os autores, o cérebro tem alta atividade metabólica, o que o torna vulnerável ao estresse oxidativo. Com o tempo, isso leva ao acúmulo de proteína beta-amiloide, o que produz danos a neurônios. E a vitamina E é um antioxidante solúvel em gordura, que parece inibir o processo.
Já a vitamina D - protetora dos ossos - em níveis baixos aumenta a chance de falhas de memória na terceira idade, segundo estudo coordenado por David Llewellyn, da Universidade de Exeter. Estima-se que de 40% a 100% dos idosos americanos e europeus têm deficiência desse nutriente.
Nesse caso, autores acompanharam 850 italianos acima de 65 anos. O grupo com deficiência grave de vitamina D teve 60% mais chances de "substancial declínio cognitivo".
- Este é o primeiro estudo a identificar claramente a relação entre baixos níveis de vitamina D e declínio cognitivo - diz Llewellyn.
O déficit é apontado também como fator de risco para mal de Parkinson, segundo equipe liderada por Paul Knekt, do Instituto Nacional para Saúde e Bem-Estar, na Finlândia. Sem ela, perdemos neurônios dopaminérgicos, um dano que contribui para a manifestação da doença.
Esse estudo foi feito com 3.173 homens e mulheres finlandeses, de 50 anos a 79 anos sem doença de Parkinson em 1978 e 1980, e submetidos a entrevistas e análise de nível de vitamina D no sangue. Depois de 29 anos de controle, 50 dos participantes tiveram Parkinson. Os voluntários com um maior nível da vitamina tiveram 67% menos risco de adoecer. Mas o mecanismo pelo qual os níveis de vitamina D interfere é desconhecido. ?
Fonte: jornal "O Globo" de 13/07/2010
Depois de 9,6 anos, 465 tiveram demência, sendo 365 Alzheimer. Médicos viram que um terço que consumiu mais vitamina E (média de 18,5 mg por dia) foi 25% menos propenso a ter demência do que voluntários que ingeriram cerca de 9 mg por dia. Não houve relação entre níveis de vitamina C, betacaroteno e flavonoides e risco de demência.
Falta de substância leva à perda de neurônios
Segundo os autores, o cérebro tem alta atividade metabólica, o que o torna vulnerável ao estresse oxidativo. Com o tempo, isso leva ao acúmulo de proteína beta-amiloide, o que produz danos a neurônios. E a vitamina E é um antioxidante solúvel em gordura, que parece inibir o processo.
Já a vitamina D - protetora dos ossos - em níveis baixos aumenta a chance de falhas de memória na terceira idade, segundo estudo coordenado por David Llewellyn, da Universidade de Exeter. Estima-se que de 40% a 100% dos idosos americanos e europeus têm deficiência desse nutriente.
Nesse caso, autores acompanharam 850 italianos acima de 65 anos. O grupo com deficiência grave de vitamina D teve 60% mais chances de "substancial declínio cognitivo".
- Este é o primeiro estudo a identificar claramente a relação entre baixos níveis de vitamina D e declínio cognitivo - diz Llewellyn.
O déficit é apontado também como fator de risco para mal de Parkinson, segundo equipe liderada por Paul Knekt, do Instituto Nacional para Saúde e Bem-Estar, na Finlândia. Sem ela, perdemos neurônios dopaminérgicos, um dano que contribui para a manifestação da doença.
Esse estudo foi feito com 3.173 homens e mulheres finlandeses, de 50 anos a 79 anos sem doença de Parkinson em 1978 e 1980, e submetidos a entrevistas e análise de nível de vitamina D no sangue. Depois de 29 anos de controle, 50 dos participantes tiveram Parkinson. Os voluntários com um maior nível da vitamina tiveram 67% menos risco de adoecer. Mas o mecanismo pelo qual os níveis de vitamina D interfere é desconhecido. ?
Fonte: jornal "O Globo" de 13/07/2010
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